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8º Capitulo
8º Capitulo

 

- Caramba o que aconteceu com o anjinho? – disse em tom irônico, Oliver.

- Nada, ta aqui as suas cervejas – ele colocou as garrafas em cima da mesa da cozinha e foi saindo.

- Já jantou? – perguntou Oliver, será que ele tava preocupado?

- Na... não te interessa... e ahhh... eu não tomei o sangue da Lucila... – ia subindo as escadas quando para no meio e olha para Oliver na ponta da escada o olhando – Já deu para ela? – ele sim estava preocupado.

- Tente – ele esticou o frasco ao irmão, que ficou olhando hipnotizado para o conteúdo.

Caleb desceu e pegou o frasco e subiu para o quarto dela.

 

Vicki se encontrava no cemitério, pra variar estava bêbada, mais do que antes.Ela chorava como uma louca e resmungava coisas idiotas.

- Sou uma louca... E isto só os loucos sabemmm – ela estava como se estivesse em outro mundo, olhando para o nada.

- Minha, mãe... aquele biscate.... e meu pai? Quem seria? – ela esperou uma resposta que nunca viria – Um vagabundo que me abandonou, que nunca quis saber de mim... e eu? Uma drogada...

- Posso te ajudar? – perguntou uma bela voz que seduz qualquer uma.

Vicki olha para ele quase que saindo do transe de antes e vai de encontro com ele e o abraça.

- Fica comigo.... – ela permaneceu abraçada com ele por um tempo - Você se importa comigo? – ela enfim se soltou e o olhou, aqueles olhos claros e expressivos, e aquele sorriso a deixou calma, era assim que Oliver sempre fazia com sua vitimas, mesmo as que tinham um fim trágico em suas mão, as que ele matava logo depois de tomar todo seu sangue, ele sempre queria que elas se sentissem, leves e tranqüilas.

- Claro – ele respondeu – Eu posso te ajudar... posso fazer você... não se sentir mais assim – ele quase que sussurra estas palavras e promessas para ela.

Ela sorri meio sem jeito e diz:

- Por favor – era uma suplica, o que acabou com Oliver.

Ela chegou por trás dela, e tirou o cabelo dela do pescoço e colocou-o para trás deixando livre o belo encontro de veias, que ele se deliciaria agora mesmo.

Seus dentes começaram a aparecer, e seus olhos ficaram vermelhos com veias bastante aparentes, sua expressão mudou, de tranqüilo e sexy, para um monstro faminto. Ele enfim tocou de leve com seus dentes no pescoço da bela e desnorteada Vicki, mas ouviu passos que já estavam perto...

- Esta não será sua hora, minha bela – ele sussurrou no ouvido dela dando um beijo pranto no pescoço dela e sumindo na escuridão.

Vicki fica sem entender, mas logo cai sentada no chão e é levantada por um homem lindo, talvez tanto quanto o outro, mas este tinha ar de bom... de calmo.

Ela sorri quando vê ele e ele a pega no colo, não conseguia nem parar em pé diante as bebidas que tomou.

- Vou te levar para minha casa – ele diz – Meu nome é Conrad Saltwan.

- Eu sou... Vicki Va... – iria dizer Valencia, mas ela sabia que não era uma deles.

 

Conrad a levou até sua casa, enquanto ele fazia algo na cozinha ela aproveitou para ligar o radio com o som no ultimo e começou a dançar.

Quando ele voltou estava com uma xícara na mão que entregou a Vicki.

- Tome, é um café...

- Não gosto de café, num tem nada com... álcool? – disse sem parar de dançar.

- Não – respondeu e deu na mão dela a xícara.

Vicki colocou a xícara numa mesinha de centro e foi até ele com ar de sexy.

- Posso te chamar de Caco, né? – ela pôs a mão sobre gola da camisa dele, tentando abrir um botão.

Mas em vão, ele a tirou dali e foi até a xícara e entregou novamente, Vicki olhava para ele com cara de incrédula.

- Beba, você vai se sentir melhor – ela deu um gole e ele se sentou no sofá aliviado.

Ela foi se aproximando e se sentou no colo dele, ele a olhava sem reação.

- Sabe o que vai me fazer se sentir melhor? – sem resposta – Você não ficar me evitando e isto – ela deu um beijo na boca dele.

E Conrad sem resistir, retribuiu o beijo com passadas de mão em sua perna, ela enfim conseguiu tirar sua camisa, botão por botão sem pararem de se beijar, mas a cada movimento um flash vinha em sua mente, seu irmão estava em todos, ou melhor o rosto do irmão encontrado morto é que estava.

Então ele se distanciou e ela saiu de cima dele.

- Desculpe... nunca mais faça isto... por favor – ele se levantou e foi para o quarto.

Ele não podia se esquecer o porque que estava ali. E definitivamente não era para ficar saindo com garotinhas problemáticas. Lagrimas corriam de seus olhos, ao ele lembrar da promessa que fez. Logo depois de saber o real paradeiro do irmão, e estar ali em Mystic Falls para achar a filha dele, a filha que ele nunca conheceu, sua sobrinha.

E claro, se vingar do monstro que matou seu irmão.

 

- Oi Lucy – disse Caleb entrando no quarto da irmã com o frasco de sangue humano nas mãos – Seu jantar.

- Não to com fome – ela resmunga em baixo da coberta.

Caleb chega e puxa a mesma, e olha bem nos olhos da irmã.

- Sei que você não é mais criança... mas vamos lá... – ele se senta na beira da cama – Se você tomar isto, vamos sair – ele sorri – Claro que depois que você se acalmar...

- Você sabe como eu fico quando tomo sangue humano e ahh, desculpa por ontem – ela abaixou a cabeça – Foi sem querer, eu me descontrolo.

Caleb tocou no queixo dela e levantou o rosto da irmã.

- Eu sei... mas você não pode se isolar aqui – ele sorri de lado – Quer saber? Você não ta mesmo com fome?

- Não – ela responde simplória.

Caleb se levanta dado a mão com Lucy.

- Vamos passear – ele sorri e Lucy retribui com o mesmo.

 

Quando ambos passam pela sala, Oliver estranha em ver a irmã contente e sorrindo.

- Vão sair? Já ta tarde... – ele aparece em frente a eles.

Lucy pega o frasco e dá na mão de Oliver.

- Não preciso disto, maninho... e sou uma vampira, se esqueceu? Não tem noite para mim, que me segure em casa – ela sorri e dá um beijo no rosto dele, ele fica com cara de paisagem.

- Ela cresceu – diz Caleb ironizando.

 

Eles foram para a floresta, bom só saíram de casa, pois estavam morando lá.

- Sabe o que eu mais gosto em ser um vampiro? – perguntou Caleb sentado num galho na arvore.

- Não, o que? – esperando a resposta lá de baixo olhando para o irmão com aqueles enormes olhos claros e cintilantes.

- Isto – ele de repente apareceu do lado dela.

- A velocidade? – perguntou incrédula, o irmão tava querendo alegrá-la?

- NÃO – disse sonoramente – Apostar corrida, isto sim é adrenalina... vamos? – ele tava mesmo querendo isto?

Lucy riu do irmão.

- Você parece uma criança...

- Uma criança vampiro, não se esqueça... – ele terminou e piscou para ela – Vai querer ou não? Ta com medo?

- Medo, eu? – gargalhou, ela assim parecia com o Oliver – Ta esperando o que? – ela sorriu e começou a correr.

Caleb foi atrás, ou tentou. Ela estava se divertindo para caramba, como nunca tinha se divertido desde que virara vampira pelas mãos do irmão mais velho, apenas para ele não ficar sozinho pela eternidade...

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