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3º Capitulo
3º Capitulo

 

Ao entrar no mudo ressinto que ali estava varias pessoas lendo, aquilo era a biblioteca municipal, onde Sam trabalhava voluntariamente na parte de literatura mística. E Mery que não era de se ver entrar num ligar daquele, estava agora, e se alegra ao ouvir seu nome, da boca de um belo garoto loiro de uns 14 anos que a estava chamando a sua mesa, pelo seu sorriso ela se agradou ao ve-lo e foi ao seu encontro.
- Meu Deus, isso é uma miragem. .. Joseph Silver, na biblioteca? Em plena ferias? - se assustou ao ver o irmão.
O garoto a encarou com cara feia, apesar de ser perfeitamente lindo - Muito obrigado maninha. .. - fez careta.
- Foi o que eu disse, mas ignorei. Como se diz, miragem agente ignora, pois não é REAL - questionou Sam, que agora estava junto a eles.
- Olha quem diz, que uma coisa é REAL, a bruxinha de Mystic Falls? - ironizou e riu.
- Não teve graça, babaca. .. - deu um tapa no braço dele.
- E eu só estou aqui é por causa da sua irmãzinha. .. - Sam tinha uma irmã que era professora de Joseph.
- Tadinho dele - bagunçou o cabelo dele - Vou ter um papinho com ela.
- É bom, pois ela ta me acabando. .. Acredita que ela cobrou os pontos extras que me deu no bimestre passado? Ela se lembra de tudo. .. Caramba - reclamou e afundou a cabeça no caderno que trouxe.
- Sobre o que esta pesquisando? - enfim Mery disse algo.
Alguém chamou Sam em outra mesa.
- Vou ajudar quem realmente gosta de mim - debochou.
- Eu te amo, você sabe disso, né? Sam? - disse o garoto.
- Vai te catá, Joseph. .. - riu.
- Elas me amam. - debochou.

 

- Do que é o tema do trabalho? - pegou o caderno dele e leu - Renascença?
- Sabe algo? Bem, nem preciso perguntar. .. Mery Silver, a garota exemplar, nos tablóides da MODA. .. Ia sabe algo sobre Historia?
- É eu num sei nada. .. Ainda mais Historia. Se fosse você, pedia perdão pra Sam, ela é craque, não só em Historia Mística, mas Antiga também.
- Vou é xavecar ela, pra me deixar de lado no trabalho, sabe como é, Cunhadinha professora. - riu.
- Vai nessa. .. Vamos à ala, de Renascença. Vai - deu um tapa nele para ele se levantar e foram a uma sala que ela nunca havia estado antes, com vários quadros e livros velhos, mas um lhe chamou a atenção.
Ela chegou perto do anorme quadro, com uma família antiga da renascença, e alguém no quadro a fez se lembrar de . .. Caleb - murmurou.
- Como sabia que ele acabou de entrar? - perguntou Joseph olhando para a porta que acabou de ver Caleb entrar na biblioteca.
Mery se virou com o que o irmão disse e se assustou
- Eu não sabia, só que ele - apontou pro quadro - É idêntico a ele - ela não sabia se olhava para o quadro ou para a figura ao vivo que estava se aproximando deles.
- São os Volturie. .. – disse Caleb, ele tinha percebido o que tinham dito - Os meus antepassados.
- Caramba sabe algo de Renascença? – perguntou Joseph.
- Na ponta da língua. .. Vivi nessa época, sabia?
Joseph riu, acho que ele achou que era uma brincadeira.
- Gostei de você, cara.
- Cara? - se assustou com o palavreado, mas entendeu.
Ele não estava acostumado com o idioma novo dali.
- Barbária. .. - retrucou Mery ao ver um quadro magnífico de uma bela de cabelos loiros e olhos azuis - Ela é. ..

- Igual a você, maninha. .. - se inclinou para ler o nome que estava no quadro - Lady Margareth - murmurou.
- Vivia aqui em Mystic Falls. - resmungou Caleb, pouco se importando com o que acabara de dizer.
- O que? Como sabe? - perguntou indignada Mery.
- Ele viveu nessa época, maninha. .. Como não se esqueceu, depois de tantos séculos passados? - ele acreditava? Ou estava zoando com Caleb e a irmã.

 

Pra quem conhece Joseph ficaria com a segunda opção.
- Eu estudei, estudo muito sobre a Renascença. .. E da família Volturie, ela era quase da família. .. Pelo menos é o que dizem. .. - sorriu sem graça.
Enfim ele esboçou o que parecia um sorriso mesmo que forçado pelas circunstâncias em que estava.
- Poderia me ajudar com o trabalho sobre o tema? Imagine se eu apresentasse um legitimo descendente de uma família da Renascença.
- Joseph, esta abusando. .. - retrucou Mery.
- Não, eu posso ajudar. .. É bom, assim eu vejo se me lembro bem, sobre a época. .. Sabe como é, os anos se passam e a memória não é como a de antes - ele foi irônico? É o que pareceu que ele tentou ser.
Joseph riu e pegou um livro que tinha na estante, onde estava escrito em letras enormes, Renascença.

- Viu? – disse o irmão mais novo, como uma criança.

- Seu bobinho – despenteou o cabelo dele.

- Pow eu num gosto que faz isso, sabia que demorou pra fazer este penteado? – disse bravo e tentando arrumar o cabelo.

- Eu sei. É por isso que eu gosto de fazer, maninho feio que gosto tanto.

- Também te amo, idiota. – riu, o sorriso dele, era lindo e extremamente alegre, mas ele não sorria já fazia tempo, desde a morte dos pais.

- Adoro te ver sorrindo. – disse com uma expressão nebulosa.

Joseph ficou triste do nada, ele sabia o porque dela estar assim, naquele momento.

- Gente, não quero atrapalhar. Mas vamos estudar? – Caleb disse, ele queria era alegrar eles.

 A tarde toda com eles na biblioteca foi maravilhosa, ainda mais com a enigmática figura de Caleb.

Mery já tinha planejado passar do cemitério para visitar seus pais, mas algo a levou para o outro cemitério, o antigo, aquele em ruínas. Ela não sabia muito bem o que a estava levando pra lá, mas sentia uma súbita vontade de ir. Ela passou praticamente flutuando em cada tumba do velho cemitério.

E se deparou com a enorme tumba que continha o nome da família mais importante de Mystic Falls, a tumba dos Volturie. Nela continha os nomes, Caleb,Oliver e Lucila Volturie. Este tal Caleb, deveria ser o tal do quadro, o estranho é que ele havia morrido no mesmo dia em que Oliver, e tinha a mesma idade em que Caleb tem hoje. Claro que isso era mera coincidência. Mas o que não podia ser coincidência era a tumba de Margareth Bloom, a Lady Maguie do quadro da biblioteca, o susto foi tanto, mas não foi maior que quando vi que ela também morrerá no dia em que os dois Volturie. Aquilo era mais que uma mera coincidência, aquilo chegava a assustar, tanto que Mery fui se distanciando, distanciando e sendo levada a cair sobre um tumulo ao lado. Quando se depara com um belo homem, aqueles olhos cor de esmeraldas eram iguais aos de Caleb e ele era idêntico ao belo da foto, o que estava ao lado do moço igual a Caleb. Era ele, Oliver Volturie.

- Olá – uma única palavra que saiu daquela boca carnuda, fazendo Mery arrepiar.

Ele estendeu a mão para que ela a pegasse, afim de ajudá-la a se levantar.

- Quem é você? – se recompôs, e não aceitou a mão como ajuda.

Ele a olhava, parecia que entre a própria alma, ele a comia com os olhos, a secava.

- Como pode ser tão idêntica a ela – murmurou.

- Não sou a Margareth. Meu nome é...

- Mery, eu sei – disse quase como um sussurro, quando de repente uma garota de cabelos claros e olhos sombrios, aparece entre as sombras.

- Deixe-a, Oliver – disse a garota, quase como uma ordem.

- Não posso perde-la, novamente – respondeu ainda encarando Mery, quando se ouve um ruído longe, como o de um galho se quebrando, Mery olha. Quando volta a si, eles já tinham desaparecido.

Aquilo fora como um sonho, tão estranho. Pra falar a verdade coisas estranhas estavam acontecendo, em Mystic Falls, desde que Ania, aparecera. E agora com a aparição de Caleb e sua linhagem, sua misteriosa família.

 

 

Caleb saíra da biblioteca, com a súbita intenção de procurar Ania, ele sentia que ela iria aprontar algo contra Mery. Se não o que estaria fazendo ali? O porque traria Caleb para ali?

Ele fora até a entrada da floresta, aquela em que encontrara o Gavião, seria aquele Gavião, Ania, ou quem ele achava mas tinha medo de pensar que fosse? Não encontrara nada ali, nada que o fizesse achar Ania, só encontrou um pobre coelho, saltitante e alegre, que apesar da fome corroendo seu estomago, ele teve pena de matá-lo.

Sentado no alto de um pinheiro ele ouvira a voz de Mery em sua mente, conversando com alguém, e aquela voz ele conhecia. Era a voz de Oliver. Oliver estava ali, e havia encontrado Mery. Lucila também estava ali em Mystic Falls, e isso era bom, apesar dele ter soubédo a pouco que ela também virara uma deles, pobre Lucila, tão doce e meiga, virara uma predadora.

Seria uma ligação dele com Mery, ou com seus irmãos? Porque sempre que Mery precisava de ajuda ele, a ouvia. E era isso que ele ia fazer, a salvar.

 

- Mery? – ele apareceu na escuridão.

- Caleb, que bom que era você – ela foi ao encontro dele o abraçar, mas ele desviou, sem coragem de tocá-la.

- Você esta bem?

- Sim – respondeu quase emburrada, por perceber que ele a evitava.

- Eu te levo para a casa, vamos? – disse dando um paço para o lado e dando passagem, para a bela ir.

Ela foi, ou melhor, ameaçou ir, mas logo voltou e olhou nos olhos dele, aqueles olhos esmeraldas que tanto a fascinava.

- Porque me evitas?

- Como? – ele sabia muito bem do que ela estava falando, mas claro que não responderia a pergunta, ou responderia?

- Você sabe do que to falando.

- Não, não sei...

- Você me evita, nem sequer me toca. Não tenho nenhuma doença contagiosa – estava quase gritando, mas num cemitério deserto como aquele, quase eram como gritos de desespero, os gritos que ela queria soltar de si.

- Mas eu tenho, a doença mais contagiosa, o desejo de pular no seu belo pescoço, e numa simples mordida. Acabar com a sua vida e levar sua alma. Isso sim seria o fim.

- O que tanto pensa? Em como se livrar de mim? Porque veio para cá, depois que você apareceu, desde ontem, minha vida ficou de cabeça para baixo, eu simplesmente não vejo a hora de... – ela parou ao perceber que já estava levando a conversa para outro assunto, um que não dizia respeito a ele, ou melhor, ele não poderia saber.

- A hora de...? Você não terminou – se ele não tivesse dito, juraria que ela não tinha percebido, pois estava nas nuvens, pensando em outra coisa para falar, ou mentir.

- Você por acaso conheceu, Tyler? – ela recebeu um olhar incrédulo e um abano de cabeça no sinal negativo, então continuou – Justin?

- Quem são eles? – como que querendo acabar com aquilo, aquela lista sem sentido.

- Tyler é um mal encarado, sem vergonha que vive acabando com todos do colégio. E Justin... Justin é meu namorado. Ou talvez era. – a pouco antes de Caleb chegar, ele brigara com ele, e até agora não se falaram, mas ela não diria isso a um desconhecido como Caleb, por mais apaixonante que ele fosse.

- Então você tem um namorado? E onde ele esta?

Ele a estava intrigando, o que a deixou sem fala. Claro, se ela tinha um namorado, que fosse o oposto de Tyler, claro que seria ele quem estaria ali para salva-la, não um estranho sedutor.

- Neste momento ele esta ocupado, muito ocupado para ficar passeando por ai – Caleb riu do que ela disse, com desdém – PORQUE RI? O QUE TEM DE GRAÇA? ALÉM DE ME ACHAR UMA LEPROSA, AGORA ME ACHA UMA PALHAÇA? – gritou, ele a olhou nos olhos e se aproximou.

Sem pensar, ele ia tocá-la no rosto, mas acabou desviando pois sentiu uma vontade súbita de voar no pescoço dela e estraçalhá-la.

- O jeito que você me olha? É como se... – tentou tocar nele, mas acabou tocando só na jaqueta de couro que ele vestia.

- Como se...? – continuou ele, como se quisesse saber a continuação.

- Como se quisesse me comer viva, só com os olhos – ele se virou e ficou frente a frente com ela.

- E isso a assusta? – murmurou com voz rouca, ela se arrepiou nesta hora, mas não de medo e sim de desejo.

Meu Deus, ele era ainda mais belo que Oliver, o estranho que acabará de ver.

- Não. Me excita – estas palavras saíram como um sussurro.

Quando Caleb ouviu aquelas palavras, seu mundo caiu, e o único pilar seria ela.
Os mínimos 2 passos que os libertavam da incrível prisão de paixão e desejo sumiram e os dois enfim se tocaram, cada toque gélido das mãos de Caleb no rosto de Mery, a fazia tremer de vontade de beijá-lo de primeiramente de tocá-lo da forma mais intima possível e foi isso que eles fizeram. Enfim eles eram um só ser, um só corpo uma só alma, se é que em pouco tempo Mery teria uma.
Seus lábios se tocaram numa dança frenética de paixão, mas esta alegria se acabou, quando Caleb sumiu numa nuvem de fumaça, seria isso um sonho? Talvez, ou esta fora a forma dele de sumir enfim. Pra sempre? Isso só amanha, Mery saberia...

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