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12º Capitulo
12º Capitulo

 

Já era tarde da noite, e Mery nem tinha percebido que não tinha ido hoje no petshop, mesmo assim Jantou com a família e subiu para o quarto, se deitou na cama e ficou pensando na conversa que teve com Caleb.

- Como eu pude falar com ele assim? Ele me fascina, mas será que é só por ele ser um vampiro? Dizem que eles podem hipnotizar e fazer uma pessoa ficar maluca por eles. ISTO É VERDADE. PORRA EU TO AMANDO ELE – socou o colchão em forma de penitencia.

- Eu preciso esquecê-lo. Por ele estou mentindo e escondendo coisas importantes e perigosas à minha família – murmurou a si mesma, quase chorando – Caleb porque faz isto comigo?

 

Oliver procurava o seu tão apetitoso jantar, apetitoso diga-se de passagem, porque com a fome que ele estava, ele atacaria qualquer um que aparecesse em sua frente.

Algo acabou o levando para o cemitério, quando ele se vê de frente a sua tumba. Onde era para ele estar à 132 anos, mas não estava.

Com seu pensamento longe, ele ouve gritos, que logo depois se tornam murmúrios de suplica. Ele caminha e vê Vicki caída sobre a velha lápide dos Silver, ele corre a seu encontro. Mas como esperava, ela estava mordida, seu pescoço estava estraçalhado, mas por incrível, ela estava viva.

Ele se aproxima com todo cuidado diante do corpo da garota e a pega no colo. Em passos lentos eles anda em direção a um pinheiro e a coloca em baixo e encostada nele. Tirando os finos fios de cabelo que caiam sobre o pescoço delam que estavam encharcados de sangue. Apesar da fome insaciável que ele estava, ele não tirou as ultimas gotas de sangue que ainda a mantinha viva. Por mais que o desejo, o estivesse possuindo, ele não fez isto.

- Eu vou me arrepender por isto, eu sei – ele fechou os próprios olhos afim de não ver a tolice que faria e seus dentes começaram a crescer, ele devagar mordeu o próprio pulso e colocou na boca dela.

O sangue de um vampiro a faria se curar e ter forças o bastante para sair dali, claro que logo depois que ele a hipnotizasse.

Apesar de seu sangue estar sendo consumido por uma humana, e ele estar de olhos fechados, ele sentiria aquele cheiro a mil léguas. Então abriu o olho com ódio neles e a encarou com dentes serrados e seus caninos a mostra.

- Foi você... Porque fez isto? – ele se levantou, acabando por deixar Vicki no chão encostada sobre o pinheiro.

- Sou uma vampira, assim como você e seu irmão – Ania disse com desdém.

- Porque não some de Mystic Fall? Caleb não quer nada com você, ele te odeia – cuspiu as palavras na cara dela.

Ela quase que rosnava de raiva e literalmente voou encima de Oliver, mas me menos de segundos, Oliver mal pode perceber quando Vicki estava em sua frente, parada imóvel, com as violentas mãos de Ania no pescoço dela, que estava quebrado.

- Agora ela é uma de nós – ela disse depois sumiu.

Vicki caiu sobre os braços de Oliver que sentiu pena do que Ania acabara de fazer, ele nunca em seus 132 anos de vampiro, transformara alguém, sempre preferia matar uma pessoa que deixá-la viver a eternidade como uma sanguessuga, isto apenas aconteceu, com sua irmã, mas ele sequer sabe o porque de ter transformado-a. Talvez para suprir a solidão.

Então a única coisa que ele poderia fazer, e fez, foi pegá-la no colo e levá-la para a casa.

 

- Cadê sua irmã? – perguntou Bryan ao filho ao vê-lo saindo da casa de Tyler.

- Acabei de perguntar a ele – apontou para a porta da casa dos Dionese.

- E? – perguntou como se quisesse que ele continuasse.

- Disse que não viu ela, desde a delegacia, ontem.

- Esta menina não dá sossego – resmungou coçando a cabeça, foi até o carro, abriu a porta – Vamos filho, daqui a pouco ela aparece.

- Como sempre, pai – murmurou Matt entrando no carro do pai, enquanto ele ligava-o.

 

- Oliver o que você fez! – exclamou Caleb com desprezo ao ver o irmão chegar com Vicki no colo, ou melhor, o corpo da garota.

- Você a transformou? – perguntou Lucy, esperando que Oliver negasse.

Apesar de não ter sido ele que a matou, nem que tomou seu sangue, era o sangue dele que ela tinha em seu corpo. Então fora ele quem a transformou.

- Foi – disse com medo de si mesmo – Cuidem dela – ele colocou ela sobre o sofá e foi subindo as escadas, e gritando coisas sem sentido – EU JÁ TO CHEIO DE VIVER ASSIM. NÃO QUERO SER UM MONSTRO, SER UM SANGUESSUGA – ele tinha ódio dele próprio, tudo por causa de Caleb – EU TE ODEIO, CALEB. TE ODEIO.

 

Sam leva um susto ao ver a amiga entrar chorando na biblioteca, pelo visto ela tava precisando da sua ajuda.

- Caleb novamente? – perguntou Sam ao se aproximar dela, a amiga não disse nada, a olhou direto nos olhos e a abraçou apertado.

Parecia que era disso que ela precisava.

- Você vai me contar o que aconteceu?

Mery a soltou devagar, como se quisesse criar coragem e olhou meio que para o chão – Disse para ele não se aproximar de mim e nem o irmão dele do meu – desabou a chorar.

- Porque? O que eles são? Porque ainda estão aqui? – ela não sabia a resposta? Ainda.

- Eles.. Eles.. – não podia dizer, por mais que Sam era a sua amiga, era melhor que ela não soubesse, senão o que eles seriam capaz de fazer?

- Amiga, se num pode ou não quer me contar... Tudo bem – Mery a olhou com olhos marejados, e Sam sorriu – Mas fique sabendo que eu vou passar um tempo com minha avó na floresta. Resolvi pedir a ela que me ajude a... lidar com isto – chegou perto de Mery e sussurrou em seu ouvido – Meus poderes. Mas eu vou estar sempre aqui com você, volto logo – piscou.

Mery abraçou a amiga, ela sabia que isto era importante para Sam. Era a única ligação que ela tinha com a família, já que só restara a irmã, a avó e um primo que morava com a avó.

No meio deste abraço, Mery avista Ania. Ela nunca percebera, mas Ania era linda, tão linda quanto... branca, pálida... assim como Caleb e Oliver. Será que ela era uma deles?

Mery sorriu para si mesma, estava ficando paranóica. Ania nem sequer as olhava, parecia estar atenta lendo alguns livros na ala mística.

- Não sabia que ela gostava de magia – comentou Mery a amiga se soltando do abraço.

Sam olha para Ania e diz:

- Ela sempre vem aqui. Fica procurando sei lá o que, nos livros de magia antiga. Parece que amuletos e tal, mas ela nunca me pediu ajuda – ela falava olhando para a tal – Estranho, ela é estranha – comentou e ambas riram.

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