Caleb preferiu ficar na cidade e cuidar da irmã e do outros, já que com o Oliver na cidade e a Ania de fucunha, aquilo não daria nada bem.
Sem nada para fazer ele foi na cozinha e abriu a geladeira, ele estava bem impaciente de estar ali, numa casa no meio da floresta, mas fingiu não ligar e abriu a geladeira, claro que só encontrou cervejas e sangue, numa casa de um vampiro, o que encontraria? Sangue, e mais sangue... O comovente era que Oliver não se dava o mínimo de preocupação em disfarçar e fingir ser um humano, ele mostrava escancaradamente ser um vampiro e dos mais perigosos, aqueles que qualquer uma se apaixona, e depois é morta, pelo amor.
- Este era Oliver Volturie, meu irmão.
- Nosso irmão – exclamou Lucy olhando para o outro – Você teve sorte de não conviver com ele todo este tempo... Ele as vezes irrita com as piadinha dele... fora o jeito... tosco dele se achar...
Caleb riu e foi ao encontro dela, ela ainda nem se mantinha em pé, por isto estava apoiada diante a mesinha da cozinha.
- Você precisa se alimentar...
- Você também, não ta lá aquelas coisas, maninho – ela tentou ser irônica, mas aquilo não era o forte dela.
Caleb sorriu e foi até a geladeira novamente, pegou um frasco de sangue humano, e ficou olhando, ele faria aquilo, pela irmã... pela irmã...
Depois de ver em sua mente as imagens dele se deliciando do pescoço de... Mery, ele engoliu a seco e olhou para a irmã.
- Tomamos juntos – ele pegou um copo no armário e colocou o conteúdo do frasco no mesmo.
- Sei que não é isto que você quer, Caleb... – ela sorriu sem graça – Não preciso disto, não preciso viver...
- Como não? – ele não estava entendendo nada.
- Você precisa deter o Oliver, eu não tenho ninguém...
Caleb riu e entregou o copo a irmã e outro ficou com ele, ele fez um tipo de brinde com os copos batendo de leve um no outro.
- Eu preciso de você... que me ajude com o nosso irmão... e preciso de você.... FORTE – ele até poderia dizer viva, mas isto não era possível, Caleb virou o conteúdo do copo de uma vez em sua boca e a irmã ficou o olhando espantada.
Lucy, ficou lembrando que agora Caleb ali bebendo sangue humano com a boca toda cheia daquilo, e com aqueles olhos com prazer em tomar aquilo, ele estava parecendo o Oliver. Parecendo um monstro devorador de humanos.
- Eu não posso fazer isto – ela murmurou e colocou o copo na mesa, mas quase não se manteve acordada, iria desmaiar novamente.
- Você precisa... Por mim – estas ultimas palavras comoveria Lucy? Isto Caleb não sabia, mas seria a sua ultima cartada.
- Por você, maninho... por você – ela tomou em goles o sangue do copo, lambuzando toda a sua boca, e seus dentes começaram a crescer, seus olhos ficaram vermelhos, e suas veias saltavam.
Caleb sentiu medo do poder que a irmã tinha e não sabia que ele existia dentro de si, mas com aquilo, pouco a pouco eles iriam sair... E Caleb torcia para que ela estar do seu lado, se não seria o seu fim e o da cidade, e a vitoria do irmão.
- CHEGA, LUCILA – ele tomou o copo dela, pois ela lambia até a ultima gota restante no copo, ela estava a muito tempo sem sangue humano, pelo que parecia ela era como ele, como Oliver disse.
- Eu preciso de mais, mais.... mais – ela empurrou o irmão longe, fazendo o cair diante dela, e a parede, Caleb bateu a cabeça que sangrou, diante do sangue do irmão, Lucy ficou apavorada pois sentia vontade de tomar aquele sangue, graças a Deus ele se curou rapidamente como todos os vampiros que se alimentam de sangue humano, como ele acabara de fazer. Isto o salvou, pois do jeito que estava nunca venceria Lucy, nunca...
- LUCILA, PARE – gritou o irmão mais velho atrás dela, ela se virou e ele a olhou nos olhos e a hipnotizou, só Oliver talvez seria tão forte quanto ela, mas isto seria agora, mas e depois? Oliver seria forte o bastante para deter a irmãzinha prodígio?
- Você vai se acalmar e ir para o seu quarto – os olhos de Oliver a olhava como se tivessem dentro dela, ela não disse nada apenas saiu e foi para o quarto, sem nem olhar para Caleb, ainda caído no chão, com a mão na cabeça.
- Por isto que você, a domina... sabe que ela é mais forte que todos... desde pequena, sempre a dominou...
- Não fale besteira e arrume tudo isto – ele saiu e deixou o irmão sozinho com seus pensamentos.
Mery agora se encontrava em frente ao saguão principal, infelizmente ela não chegara a tempo de.. nem ela sabe realmente o que queria com Caleb, talvez pedir que ele ficasse ou mesmo vê-lo pela ultima vez e dizer-lhe adeus. Mas logo que ela desceu as escadas correndo sua avó apareceu aflita dizendo que era preciso que ela provasse o vestido da festa dos fundadores, em que ela concorreria a Miss Mystic Falls, e que isto era um sonho para sua mãe, e blaá blá. Fazendo isto ela acabou chegando a porta principal e não encontrando mais Caleb, como esperava.
- Ele se foi? – murmurou olhando para o nada, quando sente alguém se aproximar.
- Caleb foi embora? – perguntou Sam, como se já soubesse a resposta.
- Sabe amiga, as vezes você me assusta – comentou Mery.
Sam sorriu e tocou no braço da amiga, de repente seus olhos ficaram brancos e ela disse em tom de voz que não parecia com o dela.
- Não amiga, ainda não acabou. Esta apenas começando – disse a voz.
- Como? O que você disse, Samantha? – perguntou assustada.
- O que? Como assim? ... – resmungou ela como se tivesse saído de um transe – Eu não me lembro, do que falávamos? Eu só vim aqui saber se você tava bem, e pelo que vejo...
- Razoável... Eu não sei... – dizia Mery sem sentido, ela ainda olhava para o nada, mas ainda pensando no que Sam havia dito, a amiga nunca errava no que dizia, ela era realmente uma bruxa.
- Bom, eu tenho que ir para a biblioteca, tchau amiga – deu um beijo no rosto de Mery e foi-se.
- Onde você vai? – pergunta Caleb ao ver o irmão resmungando algo e saindo.
- Sair.. Esta casa me dá pavor – responde quase resmungando quando olha para o irmão que estava com cara de preocupado e tipo não acreditando no que ele disse – EU VOU SÓ DÁ UMA VOLTA, CARAMBA.
Oliver então sai como num passe de mágica, só deixando um rastro de poeira e brisa.
Sam arrumava a estante de livros de Geografia, coisa que odiava fazer, arrumar a prateleira e a matéria de geografia, mas graças a Deus a senhora Daniels a mandou ajudar Julieta na ala da Renascença, quando ela vê um homem de costas, ele parecia muito bonito com uma calça jeans escura e uma jaqueta de couro preta, cabelos castanhos escuros, um pouco longos, mas bem cortados e repicados, isto a chamou a atenção.
E o fato dele estar vendo atentamente o quadro da Lady que era tanto parecida com sua amiga.
- Ela é muito bonita, não? – comentou sem nada a dizer, mas levou um susto quando ele a olhou, alem de seus olhos estarem cheios de lagrimas, ele era o tal Oliver do quadro ao lado, o da família Volturie.
- Sim, ela é muito linda – exclamou ele enxugando as lagrimas, ele olhou para Sam e saiu, pouco ligando pela expressão assustada da garota.
De repente aparece Julieta perguntando.
- O que ele queria? É tão bonito, mas estava chorando, que dó.
- Assombrar Mystic Falls – murmurou ainda olhando ele sair pela porta principal em paços calmos e leves.
Quando Oliver ia saindo da biblioteca algo o chama a atenção, uma bela moça de cabelos loiros atravessando a rua e um carro desgovernado vindo em sua direção, ele só teve uma coisa em sua mente, tirá-la dali. Por mais que Oliver o próprio Oliver, nunca faria isto, ele fez.
Ele voou em sua direção e a puxou para a calçada, por sorte ele tomara uísque mais cedo, e seu toque não estava tão gélido como de costume. Ela olhava assustada para o carro que acabara de para num poste sendo esmagado, sem piscar e nem se mover, estava em choque.
Quando ouvem alguém dizer algo:
- O que houve? Você esta bem, Eliz? – perguntou uma jovem morena de olhos tão marcantes quanto os de Oliver, ela vestia uma jaqueta de couro, tão igual quanto a dele mas nela tinha o emblema de Xerife.
- Sim – murmurou – Graças a ele, Obrigado – disse sorrindo sem parar de olhá-lo admirada.
Ele não disse nada apenas sorriu de leve.
- Sou Eliz e você? Meu herói – fora uma pergunta ou afirmação?
- Oliver – ele disse, procurava não dizer o sobrenome, pois eram imperadores ali. E ele preferia esquecer-se desta época.
- Gostaria de ir a festa que vai ter no colégio? Só é para alunos e mestres, mas eu sou professora lá e você pode entrar como meu acompanhante – era um convite ou uma cantada absurda?
- Talvez... A gente se fala depois... Tenho que cuidar de minha irmã... Tome mais cuidado, viu? – disse ele com aqueles olhos magnetizastes e aquele sorriso encantador.
- Com um herói deste
Juraria que parecia que Oliver estava com vergonha, sim vergonha.
Ele se foi e Eliz comentou.
- Irmã, né? – disse sorrindo.
- Você não perde tempo, heim garota? – comentou a xerife.
- Carol, ele é tudo de bom – ficou vendo-o sumir pela rua cheia de curiosos para ver a acidente.
- Bom lindo ou não, ele só salvou você... Agora o resto fica comigo – ela foi indo até o local do acidente, onde o paciente já havia sido socorrido pelo novo dotorzinho da cidade, Conrad Saltwan um rapaz muito bonito diga-se de passagem.
Parecia que aquela cidade e aquela época seria cheia de mistério e belezas, muitos haviam chegado e talvez muitos saído do mesmo jeito que entraram, sem dizerem nada.
- O que houve, Elizabeth? – perguntou a bruxinha à irmã procurando por algum ferimento.
Eliz riu da expressão da irmã.
- Você é a bruxa aqui, irmãzinha – disse sem se importar – Andou mexendo no meu quarto, né senhorita?
- Depois eu quem sou a bruxa – a irmã segurava o livro que elas haviam lido antes na mão o chacoalhando.
- Não gosto que fiquem no meu quarto, SABE DISSO – ela estava irada.
- Foi para um bom... o bem.
- Estudos? – por mais que a irmã fosse maluca e acreditasse que Sam tinha poderes, por mais que a mesma nunca acreditava. Ela não poderia contar que Mystic Falls tinha fantasmas, se é que eles fossem isto.
- Sim... Joseph precisa fazer o trabalho que a senhorita mandou-o, se lembra? – graças a deus o garoto era assim, senão o que ela inventaria?